quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Rebecka Stephanie

Ah, gente... essa eu preciso registrar!
Minha afilhada Rebecka é fora de série...
Detalhe que ela faz questão: Rebecka Stephanie!

Ela, tem 5 anos, chegou ontem à tarde com a mãe e passaram a noite aqui em casa.
Assistimos o Chico Anísio e, na hora de deitar, a mãe deu um banho e na hora de vestir o pijama, a surpresa: a mãe pegou logo um que já está ficando pequeno para ela!
É claro que ela reclamou... ao que a mãe respondeu:
Quem mandou você crescer tão rápido?”
A culpada é você que fica mandando eu comer toda a comida prá crescer e ficar forte... Tá vendo? Agora esse pijama não serve mais!”

É mãe... “Bebequinha” já é uma mocinha!
E, é claro, a dindinha já foi hoje com ela prá comprarmos um pijama e uma camisola no tamanho certo!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bodas de (em) Papel

Dia 12 de setembro foi nosso primeiro aniversário de casamento. Maurício tentou uma folga, mas sábado, não conseguiu. O jeito foi apelar para umas horas que ele tinha para compensar e saiu mais cedo. Foi de carro, eu estava pronta em casa, esperando por ele que vinha às pressas para casa.
Nossos planos eram de jantar, dançar e terminar romanticamente a noite!
Passando pelo trevo, na cabine da polícia, o guarda o parou!
O senhor sabia que estava a 90km/h? - perguntou o policial!
Desculpa seu guarda – se explicou – e contou que estava com pressa para encontrar a esposa e comemorar o primeiro aniversário de casamento.
Esperava que o guarda se comovesse... Mas o policial o multou mesmo e ainda fez graça...


Meus parabéns! - disse entregando a multa.
No primeiro ano são Bodas de Papel, não é isso?
E, com certeza, esse “presentinho” ficará na nossa memória!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Diversão irresistível


Os netos da minha vizinha chegaram ontem à noite e já amanheceram naquela alegria característica das crianças. Estavam fazendo muita bagunça e de repente... um silêncio... Ela desconfiou que algo não estava bem. Foi investigar.
Encontrou os três - Felipe(6a), Pedro(5a) e Elza(3a) - escondidos dentro da banheira, por trás das cortinas, rindo a valer e totalmente rabiscados de batom. A banheira e as paredes do banheiro também estavam rabiscadas.
Felipe, o mais velho, confessou que a grande idéia havia sido dele. Pedro pediu desculpas e disse saber que não devia ter feito aquilo. A avó perguntou por que, então, não havia impedido os irmãos...
Ah vó... é que as vezes as coisas parecem tão divertidas que é difícil eu não participar”!
Coração de vó amolece fácil...
Lá foi ela limpar tudo antes que a filha e o genro chegasse e “esquentasse os bumbuns” dos três!
Esse feriado promete, heim!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Arte Moderna



Uma amiga que não via há algum tempo, me telefonou na segunda-feira e marcamos um almoço para hoje. Vou levar uma “obra de arte” do Junior prá você ver – ela disse.
Ela lutou 15 anos para ser mãe e há 4 anos, Deus a abençoou com essa missão. Junior é uma graça! Muito esperto, tem saída para tudo e, se anotar tudo o que ele fala de engraçado e espirituoso, daria um livro!
Eu estava curiosa pela novidade... Ela abriu a pasta de elástico e tirou uma folha com um retângulo quase perfeito, branco com a inscrição em azul Speed e a logomarca da Speed!
Esse seu sobrinho não existe! Foi feito por encomenda... Vou te contar o que é isso.

A professora pediu à turma que pensasse em algo que começasse com a letra M.
Junior pensou em “meias”.
Ela pediu às criança que desenhassem aquilo que haviam imaginado. Junior fez este desenho e entregou à professora. “Tia, desenhei um par de meias!”
“Mas Junior... cadê o pé da meia, meu amor? A meia tem pé e perna, não é”?
“Eu sei tia... mas essa que desenhei ainda está na embalagem”!

Realmente, é um gênio da arte moderna!!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Adeus à bagunça

(essa, não sou eu! rs...rs...rs...)
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Minha irmã me mandou por e-mail um artigo chamado “Adeus à Bagunça”. Ela fez um pequeno comentário: “É um ótimo artigo. Ele dá conselhos para tornar as tarefas domésticas menos chatas”.
Li todo o artigo e, sozinha, dei boas gargalhadas.
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Eu odeio fazer tarefas domésticas!
Não sei cozinhar – preciso ficar colada no fogão para não queimar a comida; não sei varrer – ao invés de juntar o lixo, eu espalho cada vez que passo a vassoura; não sei lavar roupas – sempre fica sabão... Ferro de passar? Nem como decoração! A única vez que tentei passar roupa, foi um desastre!
Se tivesse necessidade de fazer esses serviços, ia precisar fazer um curso de dona de casa!
Comecei a trabalhar com 18 anos, nunca precisei fazer tarefas domésticas e não me preparei para assumir uma casa em tempo integral. Quando me aposentei, a ficha caiu!
Invejo quem consegue ser boa dona de casa! Vejo amigas minhas que colocam várias panelas no fogão e vão lavar roupa ou arrumar a casa. Fazem duas, três tarefas ao mesmo tempo! Eu faço uma coisa de cada vez e mesmo assim ainda faço besteira!
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Mas, voltando ao artigo enviado por minha irmã... No domingo, durante o almoço, ela me perguntou o que eu havia achado do artigo...
É... interessante! Eu disse... Mas eu sempre digo “adeus à bagunça”. Quando eu vejo que a casa está muito bagunçada, eu saio de casa dizendo: Até mais tarde, bagunça!
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Minha mãe até engasgou com a comida! Foi uma gargalhada só!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um dia de sol

Nada como os dias frios e nublados de inverno para mostrar o valor do astro rei!
Não é à toa que o sol é o rei entre os astros!
Obrigada, meu rei, por sua visita por todo o dia de hoje!
Você nos brindou com muita alegria... nos aqueceu suavemente... secou as roupas no varal... nos propiciou colocar as pernas e braços de fora! Eu já estava criando mofo!
No verão a gente até te xinga... Mas o culpado é você que nos fere a pele e nos faz pingar de suor.
Hoje, você foi minha inspiração!
Os dias de céu azul e sol ameno, me lembram a infância. Dá vontade de sair pela rua cantando e dançando... ir ao zoológico... sentar num banco da praça!
Ah... fazer castelos na areia! Nessa época o mar ainda está muito frio e o convite é para ficar na areia brincando com o baldinho e forminhas de vários modelos!
Sempre gostei de brincar na areia, à beira mar... Que saudades de Itacuruçá!
Mas os anos passam e depois que deixei de ir à Itacuruçá, curti muitos dias de sol na Ilha do Governador – é... acredite, eu já tomei banho na Praia da Bica! - em Copacabana e Ipanema. Muito “verões” e “invernos” se passaram, entremeados por nem sempre notadas “primaveras” e “outonos”.
Agora, curto esses dias de sol do inverno para caminhar pela manhã e me esticar na rede, depois do almoço, para cochilar no alpendre!
Sol... ô meu rei... volta amanhã para quebrar o vento frio que insiste em soprar!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Filme em reprise


Aos de casa, sangue de seu sangue, ele nunca ajudou! Tinha sempre uma desculpa na ponta da língua.
Para os de fora, conhecidos e vizinhos, ele estava sempre pronto a dar uma mãozinha.
Nunca teve pernas para subir três andares com a bolsa de compras da avó e no entanto, descia três andares para carregar as compras da vizinha do quarto andar!
Nunca foi à padaria comprar o pão que comia. Ia ao botequim comprar cerveja e cigarro mas não podia ir na padaria que ficava ao lado. O carro sempre pronto para os amigos; mas para levar a mãe ao supermercado comprar a comida que o alimenta, o carro está sempre com algum problema. Se ele se oferece para fazer algum favor... está querendo alguma coisa em troca!
Toda vida foi assim: imprestável para os que o amavam e prestativo da porta para fora.
E vem se ferrando...

No primeiro casamento era tudo para a sogra e as cunhadas. Deus no céu e elas na terra. Depois de casado as máscaras caíram!
No segundo, casou com um estrupício! Teve filhos e não foi diferente com eles. Não soube ser pai, os filhos não tem amor por ele.
No terceiro, tratava os de lá como os de cá. Os problemas do primeiro casamento se somaram aos do segundo e BUM! Acabou!
Já estava engrenado num quarto relacionamento e mal acabou, já embarcou em outra canoa furada!
E eu acho que já vai começar a dar errado... beijinhos, abraços, chamego, aluga casa, pintaram juntinhos, compraram paninhos, panelas e ele já está de motorista da filha dela! É incrível... ele que para levar o filho em outra cidade para prestar um concurso falou quase uma semana, foi levar a filhinha dela de um canto ao outro. Vai se ferrar de novo!
Já estou vendo... aliás, já vi esse filme! É reprise...
Não demora vai estar de volta na casa da mamãe!
E mãe, sabe como é, né? Recebe de braços abertos e ainda vai para o fogão fazer as comidinhas preferidas!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Coralina

Essa é a história de Coralina.
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Ela era um peixe beta vermelho. Não era um peixe comum... tinha tudo para ser pois se parecia com tantos outros peixe beta que se conhece.
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Mas, Coralina não morava em um aquário... ela morava no vaso sanitário!
Como é que é?
Pois é: Coralina morava dentro do vaso sanitário da minha casa.
Não fomos nós que a colocamos lá, não sei como ela apareceu ali.
Uma manhã, ao levantar, dei de cara com ela... foi um susto! Dei um grito... Achamos ela simpática, compramos um aquário, pedrinhas, algas... mas ela pulou fora do aquário e voltou ao vaso sanitário! Tentamos por três vezes!
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Eu sempre tive traumas com peixes: todas as vezes que tentei ter um peixinho como animal de estimação, quando ia apreciá-lo no aquário, ele havia pulado para o chão e jazia ali duro e frio! Nunca descobri o por que disso. Comida demais? Comida de menos? Falta de oxigênio da água? Nenhum explicação cabe pois algumas vezes era questão de horas!
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Continuando com Coralina... Depois das três tentativas de abrigá-la em um aquário, desistimos! Toda vez que precisávamos usar o vaso sanitário, Coralina pulava prá fora e depois que terminávamos, ela voltava num único mergulho.
Todos nós éramos felizes assim.
As visitas estranhavam, ficavam meio que sem graça de ter que dividir um momento tão íntimo com nosso animal de estimação, mas Coralina procura deixar as visitas o mais à vontade possível!
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Um dia, uma dor de barriga muito forte, me obrigou a ficar mais tempo “no trono” e, Coralina ali no chão, me olhando só dificultava as coisas. Coloquei ela para fora do banheiro e tranquei a porta. Ouvia ela batendo com o rabinho na porta cada vez com mais insistência...
Calma Coralina! - eu gritava lá de dentro.
Até que as batidas cessaram...
Eu abri a porta e ela estava alaranjada... foi perdendo a cor aos poucos... eu levantei, dei a descarga... ela num tom de rosa clarinho... peguei ela com todo carinho e...
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Putz... o despertador tocou!
O que aconteceu com a pobre Coralina?
Tentei voltar ao sonho, mas não adiantou!
Ó dúvida cruel...
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Passei o dia contando o sonho prá todo mundo e a resposta é sempre a mesma: Coralina perdeu a cor e morreu! Eu não posso acreditar que até meu peixe de sonho morre! Vou tentar reaver o sonho esta noite... Quero um desfecho feliz, tipo Coralina pula das minhas mãos e num mergulho olímpico volta ao vaso sanitário, onde viveu feliz por muitos e muitos anos!
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Isso é que dá comer sardinha tarde da noite! Pesadelo!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Festa de arromba!

Comecei o ano muito bem!
Logo no raiar de 2009, quando terminou a festa familiar e as luzes se apagaram fui para uma festa de arromba!
Sim... estavam a minha espera! E ansiosos pois prometeram só começar com a minha chegada!
Estavam lá reunidos gnomos e fadas... Amigos meus de tempos idos!
Lá pelos anos 80 eu era um deles: uma gnomida!
Muito pouca gente sabe disso, mas é incrível como quem tem alma pura pode perceber essa minha aura elemental!
Isso já é outra história...
Hoje vim contar do reveillon no Mundo Encantado!
Estava animado: música, dança, pão de mel, maçã do amor, chá de alecrim dourado e água espumante direto do lago azul! Me acabei!
Mas tive que voltar pois com os primeiros raios de sol o encanto se acaba... O elfo Lucas me deu uma carona e vim escorregando pelo arco-iris. Trouxe um pouco de pó de pirlim pim pim e ervas fresquinhas para fazer chá. Ah... sabe quem veio dentro da minha bolsa? Um vagalume maroto!
Ele disse que tem um parente, um primo se não me engano, que mora aqui neste plano e que não o via há tempos... Ele ficou aqui no jardim, mas eu o avisei que quase não temos mais vagalumes por aqui!
Você está rindo do quê?
Não acredita em mim?
Olha que eu tenho poderes mágicos...