quarta-feira, 29 de julho de 2009

Adeus à bagunça

(essa, não sou eu! rs...rs...rs...)
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Minha irmã me mandou por e-mail um artigo chamado “Adeus à Bagunça”. Ela fez um pequeno comentário: “É um ótimo artigo. Ele dá conselhos para tornar as tarefas domésticas menos chatas”.
Li todo o artigo e, sozinha, dei boas gargalhadas.
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Eu odeio fazer tarefas domésticas!
Não sei cozinhar – preciso ficar colada no fogão para não queimar a comida; não sei varrer – ao invés de juntar o lixo, eu espalho cada vez que passo a vassoura; não sei lavar roupas – sempre fica sabão... Ferro de passar? Nem como decoração! A única vez que tentei passar roupa, foi um desastre!
Se tivesse necessidade de fazer esses serviços, ia precisar fazer um curso de dona de casa!
Comecei a trabalhar com 18 anos, nunca precisei fazer tarefas domésticas e não me preparei para assumir uma casa em tempo integral. Quando me aposentei, a ficha caiu!
Invejo quem consegue ser boa dona de casa! Vejo amigas minhas que colocam várias panelas no fogão e vão lavar roupa ou arrumar a casa. Fazem duas, três tarefas ao mesmo tempo! Eu faço uma coisa de cada vez e mesmo assim ainda faço besteira!
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Mas, voltando ao artigo enviado por minha irmã... No domingo, durante o almoço, ela me perguntou o que eu havia achado do artigo...
É... interessante! Eu disse... Mas eu sempre digo “adeus à bagunça”. Quando eu vejo que a casa está muito bagunçada, eu saio de casa dizendo: Até mais tarde, bagunça!
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Minha mãe até engasgou com a comida! Foi uma gargalhada só!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um dia de sol

Nada como os dias frios e nublados de inverno para mostrar o valor do astro rei!
Não é à toa que o sol é o rei entre os astros!
Obrigada, meu rei, por sua visita por todo o dia de hoje!
Você nos brindou com muita alegria... nos aqueceu suavemente... secou as roupas no varal... nos propiciou colocar as pernas e braços de fora! Eu já estava criando mofo!
No verão a gente até te xinga... Mas o culpado é você que nos fere a pele e nos faz pingar de suor.
Hoje, você foi minha inspiração!
Os dias de céu azul e sol ameno, me lembram a infância. Dá vontade de sair pela rua cantando e dançando... ir ao zoológico... sentar num banco da praça!
Ah... fazer castelos na areia! Nessa época o mar ainda está muito frio e o convite é para ficar na areia brincando com o baldinho e forminhas de vários modelos!
Sempre gostei de brincar na areia, à beira mar... Que saudades de Itacuruçá!
Mas os anos passam e depois que deixei de ir à Itacuruçá, curti muitos dias de sol na Ilha do Governador – é... acredite, eu já tomei banho na Praia da Bica! - em Copacabana e Ipanema. Muito “verões” e “invernos” se passaram, entremeados por nem sempre notadas “primaveras” e “outonos”.
Agora, curto esses dias de sol do inverno para caminhar pela manhã e me esticar na rede, depois do almoço, para cochilar no alpendre!
Sol... ô meu rei... volta amanhã para quebrar o vento frio que insiste em soprar!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Filme em reprise


Aos de casa, sangue de seu sangue, ele nunca ajudou! Tinha sempre uma desculpa na ponta da língua.
Para os de fora, conhecidos e vizinhos, ele estava sempre pronto a dar uma mãozinha.
Nunca teve pernas para subir três andares com a bolsa de compras da avó e no entanto, descia três andares para carregar as compras da vizinha do quarto andar!
Nunca foi à padaria comprar o pão que comia. Ia ao botequim comprar cerveja e cigarro mas não podia ir na padaria que ficava ao lado. O carro sempre pronto para os amigos; mas para levar a mãe ao supermercado comprar a comida que o alimenta, o carro está sempre com algum problema. Se ele se oferece para fazer algum favor... está querendo alguma coisa em troca!
Toda vida foi assim: imprestável para os que o amavam e prestativo da porta para fora.
E vem se ferrando...

No primeiro casamento era tudo para a sogra e as cunhadas. Deus no céu e elas na terra. Depois de casado as máscaras caíram!
No segundo, casou com um estrupício! Teve filhos e não foi diferente com eles. Não soube ser pai, os filhos não tem amor por ele.
No terceiro, tratava os de lá como os de cá. Os problemas do primeiro casamento se somaram aos do segundo e BUM! Acabou!
Já estava engrenado num quarto relacionamento e mal acabou, já embarcou em outra canoa furada!
E eu acho que já vai começar a dar errado... beijinhos, abraços, chamego, aluga casa, pintaram juntinhos, compraram paninhos, panelas e ele já está de motorista da filha dela! É incrível... ele que para levar o filho em outra cidade para prestar um concurso falou quase uma semana, foi levar a filhinha dela de um canto ao outro. Vai se ferrar de novo!
Já estou vendo... aliás, já vi esse filme! É reprise...
Não demora vai estar de volta na casa da mamãe!
E mãe, sabe como é, né? Recebe de braços abertos e ainda vai para o fogão fazer as comidinhas preferidas!